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55. Bruna Surfistinha

Convidado PN! 29 de março de 2011

Por: Lucas Nogueira


Título Original: Bruna Surfistinha
Gênero: Drama, Biografia, Nacional
Direção: Marcus Baldini
Roteiro: Antônia Pellegrino, Homero Olivetto, José de Carvalho, Raquel Pacheco
Produtores: Marcus Baldini
País de Origem: Brasil
Estreia: 25 de Fevereiro de 2011
Duração: 109 minutos
Com: Deborah Secco, Cássio Gabus Mendes

Quando vamos assistir a um filme que relata a vida de alguém, temos, antes de mais nada, deixar os pré-conceitos em casa. Sem aquela opinião formada sobre tudo, como dizia o Raul Seixas. Não podemos acrescentar nem tirar o que a pessoa viveu. A base de falem bem ou falem mal, mas falem de mim, e vem dando resultado. É um recorde de bilheterias, e não seria diferente, um assunto polêmico aberto para quem quiser ver.

Esse filme conta a história da vida de Raquel, uma menina que quando criança fora adotada por uma família de classe média alta, tinha tudo que queria e ao mesmo tempo não tinha nada do que gostaria. Seu pai a tratava de uma maneira indiferente, seu irmão a detestava e a única pessoa que se importava com ela era sua mãe. Na escola todos a viam como uma menina tímida, até que saiu com um cara de sua sala e sua fama de puta se espalhou pela escola.

Cansada da vida que tinha fugiu de casa e foi para uma casa das “PRIMAS” como é conhecido o local onde existe prostituição. Consegue o emprego e de cara seu primeiro programa. Perguntada sobre seu nome responde – “Bruna”. Sem experiência no assunto o cliente logo percebe e se sente especial para com ela.
Ao longo do filme mostra Bruna envolvendo- se com drogas e se torna uma viciada em pó, é expulsa da casa por causa de seu envolvimento com a droga, e com uma idéia resolve trabalhar por conta própria, nasce ali Bruna Surfistinha.



Cria seu blog, e torna-se um fenômeno na internet e uma conhecida como garota de programa. Tem seu auge e por conta das drogas a decadência. Vai trabalhar na rua, no “Vintão” (programas a vinte reais) e tem sua overdose depois de inúmeros programas sucedidos sem descanso, desmaia em cima de um cliente. Vai para o hospital e encontra o seu primeiro cliente, e o mesmo tenta tira-la desta vida, com em outras tentativas sem sucesso.

Quero também elogiar a atuação de Deborah Seco, um trabalho maravilhoso. Sem preconceitos e julgamentos aceitou um trabalho dificílimo e o fez com maestria. Num país machista como o nosso isso é raro.


E uma das melhores coisas do filme é que ele não tem nenhum final determinado... Pois alem de Bruna, Raquel ainda esta por ai....

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